Tai e Kari NÃO possuiam uma relação incestuosa!! - Digimon Adv Tri

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quinta-feira, 13 de abril de 2017

Tai e Kari NÃO possuiam uma relação incestuosa!!



Essa semana estourou na Internet aquela história do episódio 21 de Digimon Adventure possuir conotação incestuosa. Muitas pessoas se indignaram e eu vim aqui passar algo de extrema importância para entendermos essa história. 

O Japão tem uma cultura diferente da nossa. Antigamente, no antigo Japão feudal, as pessoas não saiam e simplesmente arrumavam um namoro e casavam. Não era tão simples, mas tinha a questão da família que não podia parar. Quando os pais morriam, os filhos tomavam o controle. Em sua grande maioria, casais de filhos. O filho se tornava o pai e a filha a mãe. E eles tinham que continuar a sucessão da família. Isso continua sendo normal por lá hoje. As vezes o pai ou a mãe precisava se relacionar com seu filho/filha para reprodução quando um dos dois morre (pai x filha/mãe x filho).

"Mas porque isso não é normal aqui?"

Cristianismo. O Cristianismo condena essa prática. Mas o Cristianismo não predomina lá. Por isso, pra eles isso é normal.

Conclusão: Pode haver algo entre Taichi e Hikari?

-Não. Tendo em vista que Taichi parecia ser atraído por Sora, não faria sentido ele ter relações com a própria irmã.

Então o que aquele diretor disse?

-Como vimos na matéria, ele só dirigiu aquele episódio. O que acontece é que ELE vê Taichi e Hikari como um casal incestuoso. Isso nunca chegou a ser canon de verdade.

Para finalizar: se acalmem. Vocês estão dando muita rage por nada. Estão agindo como se Taichi a estrupasse. Incesto é diferente de estupro. E o Incesto não é tão mal visto lá. Mas isso não quer dizer que todo mundo lá faz esse tipo de coisa. De qualquer forma, se acalmem. Enquanto a homossexualidade era vista como aberração por aqui, isso era normal por lá. Então não tem porque se estressar com esse assunto. Principalmente agora, 17 anos depois.

#Susanoomon

4 comentários:

  1. Cara, pelo amor de Deus. Leia Levi Straus que você vai ver que o incesto é condenado por quase todas as culturas do mundo e a japonesa não é diferente. Culpar o "cristianismo" por isso demostra que autor desse texto tá lendo mundo Leandro Karnal, que diz que a Igreja católica matou 1 trilhão de pessoas na Idade Média e que o mundo era uma maravilha antes disso. Além do mais o Japão não é nenhum paraíso homossexual, o casamento gay não é legalizado lá, muito menos a ideia de criminalização da homofobia é algo muito debatido lá. o autor demonstra ter uma visão bem irreal de como é a sexualidade repressiva da sociedade japonesa, em que o beijo público era considerado algo tão imoral quanto o sexo público até algumas décadas atrás. Vá estudar história e cultura japonesa direito!

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Primeiramente, Levi Straus só apresenta um dentre vários paradigmas/maneiras de ver o mundo. Ele definitivamente não é a "Verdade Universal", a não ser que você encare este pensador e sua obras como algo divino, daí você realmente se torna um fanático religioso e não há como ter uma conversa racional com este tipo de pessoa.

      Outra coisa, o mundo não é, não foi e nunca será um lugar maravilhoso, principalmente enquanto existirem pessoas preconceituosas, mal educadas e que apontam o dedo ao invés de dialogar.

      Em nenhum momento o autor denegriu ou deturpou o cristianismo, mas sim apontou a ausência do mesmo no país, o que pode sim ter sido o responsável pelas relações incestuosas no país serem consideradas algo normal.

      Caso você não saiba, o Japão se abriu comercialmente somente após a Segunda Guerra Mundial, mas apesar dessa abertura, ele manteve sua produção cultural focada em valores históricos tradicionais, que existem desde os tempos antigos. Por conta disso, nós ocidentais, muitas vezes, consideramos certas coisas com preconceito, quando na verdade não passam de questões culturais.

      Por fim, em nenhum momento o autor diz que lá ocorrem casamentos gays, apenas comenta que lá a homossexualidade é vista como uma coisa normal, até porque lá não é comum as pessoas se meterem nas vidas uma das outras, como no Brasil.

      Em nenhum momento também o autor diz que atualmente as relações incestuosas são algo frequente no país, mas sim, cito o próprio autor, que " o incesto não é tão mal visto lá. Mas isso não quer dizer que todo mundo lá faz esse tipo de coisa".

      Em suma, não há nada de errado contanto que a relação seja consensual e entre indivíduos de idade propícia. Aliás, não sei se você sabe, mas Digimon é uma obra de ficção, então, em teoria, vale tudo. Tudo mesmo!

      Tolerância e respeito são coisas boas! E eu gosto! :)

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    3. Na verdade ele diz sim que é frequente ate hoje segundo paragrafo quinta linha linha " Isso continua sendo normal por lá hoje" ate onde eu sei para algo ser considerado normal ele deve no minimo ocorrer com uma certa frequência, eu n vou falar nada quanto ao japão antigo ate porque as informações são bem limitadas, ainda mais considerando que o pais passou por varias guerras civis e consequentemente teve mudanças frequentes na sua cultura, mas a verdade é que hoje em dia é tratado como em todo o mundo. Quanto a ser por conta de religião, é verdade a filosofia judaico cristã é o molde da civilização ocidental, que por sinal não é só o cristianismo que condena incesto a própria biologia afirma que uma relação incestuosa é geneticamente perigosa, ou seja é algo que tem um embasamento cientifico, e quanto a essa parte ai da homossexualidade lá é do mesmo jeito que aqui não tem nada contra, mas não é todo mundo que acha lindo nem tem um mecanismo de governo querendo implantar isso a força(é nisso que la difere daqui), pq a verdade é que aki no brasil praticamente não existem casos de um cara que mata outro unicamente por ser gay, o que acontece é que a mídia publica muitas noticias com dados ocultados ou já considera correlação como sendo causalidade, tipo ladrão mata gay em assalto colocam como se ele so matou ele pq ele era gay quando na verdade o numero de assassinados nessa ocasião é bem maior por parte das pessoas normais

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